Engenharia de software – Essencial nos carros

Parte interior de um carro tecnológico

Das muitas engenharias, a Engenharia de software está ganhando muito espaço no mercado de trabalho. Isso acontece porque a necessidade de softwares aumentou quase exponencialmente no século XXI, para acompanhar as mudanças e evolução da sociedade.

Felizmente, para quem está pensando em trabalhar nesse ramo a situação está bastante favorável no Brasil. De acordo com a Associação Brasileira de Empresas de Software, ABES, enquanto a área de TI cresceu 6,7% no mundo, no Brasil cresceu 9,8%.

Além disso, o país é carente de engenheiros de software, o que torna o salário algo muito chamativo. 

Nesse post, vamos entender um pouco sobre como a engenharia de software é essencial nos carros, uma aplicação que não é tão debatida, mas que possui sua relevância. Se você quer entrar nessa especificação, esse conhecimento vai abrir sua mente para mais uma possibilidade.

O que é Engenharia de software?

Engenharia de software é o conjunto de teorias e técnicas usadas para mentalizar, projetar, desenvolver, analisar e executar softwares. E o software não pode ser resumido em apenas programas de computador. 

Entre as coisas que definem um sistema estão não só a parte visual e funcional daquilo que você encontra num excel, por exemplo, mas também toda a instrução dada ao PC para executar aquilo. Além disso, envolve todo o conjunto de informações contidas em bancos de dados e até mesmo os manuais de instrução que direcionam a experiência do usuário.  

Incrivelmente, praticamente tudo hoje em dia depende de um software. Se as empresas não quiserem despencar no mercado, é imprescindível utilizar de um. E a produção desse tipo de tecnologia auxilia não só a eletrônica, mas também a Elétrica e a Economia.

Obviamente, os softwares nesses casos vão se diferenciar. Afinal, cada setor ou negócio que precise deles terá seus próprios requisitos e objetivos. Esses devem ser criteriosamente levados em conta na hora de desenvolver e manter os sistemas.

Portanto, o que pode ser entendido é que a engenharia de software é uma ciência que serve para resolver os problemas e acelerar os procedimentos importantes da sociedade. O mundo sofre frequentes mutações e os sistemas aparecem para garantir uma boa adaptação a eles.

Remuneração de um engenheiro de software

Como já dito antes, existe uma necessidade muito grande de profissionais na área de desenvolvimento de sistemas no Brasil. Então achar um emprego no ramo não vai ser um desafio.

Atualmente, a média salarial de um engenheiro de software é por volta de R$4500,00. Mas pode chegar a aumentar bastante, a depender do quanto o profissional se dedica para evoluir.

Por exemplo, será que o windows foi criado para ser exatamente o que nós conhecemos hoje? Com certeza não. Ele passou por muitas atualizações e melhorias antes de ser o que é atualmente, para se adequar aos novos problemas que foram identificados no dia a dia das pessoas.

Então, a ideia é sempre pensar na evolução das técnicas, concepções e tecnologias da área para garantir um bom posicionamento e uma maior valorização no mercado de trabalho. Um profissional dessa área de TI é muito requisitado se tiver grande habilidade em providenciar a evolução dos sistemas conforme as regras do mercado.

Em resumo, estar atento às tendências da arte de criar sistemas vai aumentar o salário do engenheiro, já que seu trabalho revela a capacidade de resolver e acompanhar os problemas cotidianos das sociedade.

Engenheiro de software concentrado em seu trabalho no computador

A importância da criação de sistemas em carros

Como já falado antes, para 99% das seções da sociedade há a necessidade de softwares. E no automobilismo não é diferente. Sem a indústria de sistemas a evolução que vemos hoje nos automóveis não seria possível.

Em vários componentes da estrutura dos carros é possível ver a ação de programas. Dentre eles, estão

  • Sistema de freios
  • Engate de reboque
  • Simuladores
  • Carros autônomos
  • Carros elétricos

Algumas dessas áreas já estão estabelecidas há tempo considerável. Já outras estão crescendo bastante e se tornando alvo de discussões científicas. Vamos analisá-las.

Sistema de freios

Antecipadamente, é preciso entender um conceito de física: o atrito. Quando o carro começa a andar, é preciso que o pneu esteja em atrito estático (quando corpos se encostam mas não deslizam um sobre o outro) com o chão.

Na hora de frear, a pastilha de freio vai entrar em atrito cinético (quando corpos se encostam e deslizam um sobre o outro) com a roda. Mas, o mais interessante, o atrito cinético entre esses dois não pode virar estático. Ou seja, a roda não pode travar.

Por que não? Porque se isso acontecer ela vai deslizar pela rua – atrito cinético -, vai se descontrolar por completo, gerando enormes possibilidades de acidentes. 

Em outras palavras, se a roda travar, o objetivo inicial, parar o carro, não vai se cumprir – ou vai, mas destruindo seu carro. Surpreendentemente, esse risco acompanhou os motoristas e passageiros até o final da década de 70.

Finalmente, em 1978, foi criado o sistema de freio ABS. Com ele, quando o pneu está prestes a travar, os freios soltam e apertam algumas vezes. Isso garante que não haja o travamento e que o veículo pare.

Mas onde entra a criação de sistemas? Para o ABS funcionar, é necessária a atuação de sensores e controles eletrônicos. E eles são justamente controlados por softwares. 

Em síntese, surgiu um problema com o aparecimento e necessidade dos carros. E a engenharia de software chegou para solucionar. Os profissionais analisaram, testaram e evoluíram esse sistema até se tornar o que é hoje.

Freio ABS

Engate de reboque

Dificilmente alguém olha para o reboque de um carro e conhece o software empregado ali. É verdade que os primeiros do automobilismo eram apenas um objeto metálico que poderia carregar carretas e outras coisas. Mas hoje em dia os mais modernos tem uma aplicação.

Uma dessas aplicações é possibilitar a sinalização de trânsito na carreta ou objeto rebocado. Existe, justamente, um sistema para acender e apagar as luzes quando o motorista dá a seta ou freia. 

Simuladores

Em algumas auto escolas, os alunos treinam em simuladores, além de pegarem no carro de verdade. É quase um videogame, que precisa de uma equipe de engenheiros de software para ser desenvolvido.

Analogamente, até mesmo os pilotos de corrida profissionais treinam em programas de simulação. Para isso, esses “jogos” precisam ser muito bem feitos, com fortes aspectos de realismo.

Como é garantido isso? Em corridas reais, analistas e criadores de sistemas, anotam o máximo de dados possível, de coisas simples como a velocidade, até os mais complexos como a taxa de deterioração do pneu em determinadas pistas.

Depois disso, eles compilam as informações em enormes bancos de dados, que são utilizados para desenvolver, testar, manter e vender softwares especializados.

Além de tudo, os simuladores ainda são usados para fazer testes e controle de qualidade na hora de desenvolver novos modelos de carros. E é uma forma muito mais vantajosa do que testar de modo físico. As montadoras economizam muito e ainda podem conhecer quase 100% das possibilidades envolvendo seus produtos.

Homem em um simulador de carros

Carros autônomos

É uma tecnologia ainda em fase embrionária, reclusa a poucos dos países mais ricos. Se trata de uma espécie de Uber, mas sem motorista. Todo o trajeto é controlado por programas.

O veículo é todo adaptado para receber esses sistemas. Sensores, dispositivos e até a inteligência artificial estão envolvidas para garantir a segurança e o cumprimento do destino do passageiro.

Carros Elétricos

Tesla, Audi, Volvo. Essas e outras marcas, há tempo considerável, apostaram em automóveis movidos a eletricidade, não a combustível. Esse tipo de motorizado teve uma demanda realmente crescente nos últimos anos.

Como esperado, os engenheiros mecânicos precisaram se aliar aos engenheiros de software para desenvolver esses modelos. Para possibilitar a comunicação dos motores com as funções e objetivos do automóvel, é crucial a construção de sistemas eficientes e capazes de lidar com qualquer problema que surja.Às vezes, nem de um engenheiro mecânico é necessário. Por exemplo, nos carros da Fórmula E, categoria de automobilismo da FIA para carros elétricos, a equipe é quase 100% formada por desenvolvedores.

A evolução da codificação em motorizados

Sem dúvida, a interação entre a codificação e os carros evoluiu exponencialmente, aumentando a qualidade de vida dos motoristas e resolvendo os novos problemas encontrados entre eles.

Mas como os softwares conseguiram acompanhar (e ainda vão) a mutação das necessidades de quem dirige? Algo muito usado para evoluir várias outras tecnologias: a engenharia reversa.

Um exemplo de engenharia reversa é quando uma criança desmonta um relógio para conhecer o funcionamento dele. Ou seja, é a análise de uma tecnologia ancestral que permita entender a cabeça de quem criou aquilo.

Tendo isso em vista, milhares de tecnologias foram desenvolvidas a partir do estudo de outras primárias e originais, e o automobilismo, de fato, não é exceção.

No caso específico dos engenheiros de software, é muito difícil criar um programa para veículos útil e que atraia as montadoras do zero. Desse modo, o que os ajuda é analisar os códigos e ideias já existentes e postas em prática. É fazendo isso que se encontra os novos problemas e ideias de sistemas que os resolvam.

Então, o que se pode concluir é que a engenharia de software sempre vai melhorar reciclando o que já existe atualmente e que nunca haverá fim dessa evolução.

Conclusão

Diante de tudo que foi abordado, é notável a imprescindível presença dos sistemas em carros e o papel da engenharia de software na garantia do funcionamento e qualidade deles. É uma área que sempre vai evoluir e demandar o aumento de conhecimento dos profissionais.

Por isso, estar antenado nas novidades da profissão é o que vai tornar possível o sucesso de carreira. 

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